Sei que hoje, temos total poder de escolha em nossas mãos.
Os meios de informação a que somos cercados hoje, nos oferece um leque imenso para escolha entre canais pagos, internet e revistas de variedades acessíveis para todos os bolsos.
Mas devo admitir que ainda me rendo a determinados programas da TV aberta e acabo por me arrepender na maioria das vezes.
Um pequeno exemplo é a novela das sete, TI ti ti.
Adoro assistir pela disputa de dois românticos homens por uma mulher, adoro ver o Caio Castro (Iindo) no papel de Edgar sempre sofrendo e lutando pelo amor da Marcela.
Mas meu encantamento termina quando estou como meu filho de nove anos assistindo à novela e então, eis que aparece a Cláudia Raia de calcinha e sutiã e um chicote nas mãos, enquanto faz com que Alexandre Borges rebole somente de samba canção. Ridículo.
A próxima cena já vem com a esposa do Jacque Leclair também de calcinha e sutiã tentando seduzir o marido alheio, sem falar no romance entre o Marido da Jaqueline com o Cabeleireiro.
Não tenho preconceitos, mas tenho certeza que a cena romântica entre dois homens deveria ser evitada dentro desses horários que são acessíveis a todas as idades.
Sinceramente não quero que meu filho cresça achando que o romance entre dois homens é algo natural.
Que o romance gay fique para mais tarde e não liberado para horários em que crianças em estado de formação de caráter e personalidade , estejam com seus pais assistindo à televisão.
Acho sim importante prevenir o preconceito, mas quando há idade para o discernimento do que é certo do errado.
É por essas e outras que fico cada dia mais alheia a esses veículos de comunicação que ao invés de fazerem de sua influencia alvo de evolução e cultura para seus telespectadores, utilizam se de uma programação pobre e sem o mínimo de caráter para atingirem o tão aclamado ibope.
PS: Não é pelo preconceito é pela banalidade!
#vergonha alheia
Opinião de Deborah Domingues