Enxergar possibilidades onde muitos vêem apenas obstáculos. Este é o desafio do praticante de parkour, que se desloca de um ponto a outro por meio de movimentos e habilidades naturais como saltar, se pendurar, escalar, se equilibrar e correr. Um passeio radical que requer diversos cuidados.
Criado na França, na década de 80, por David Belle, o parkour (“percurso”, em português) é conhecido por seus praticantes como uma disciplina, da qual o traceur ou traceuse (no feminino) se utiliza para ultrapassar os limites do corpo e da mente. Traceur significa, em tradução livre, “aquele que traça”, “que faz o traçado”.
Os traceurs aprendem variadas técnicas para que os movimentos sejam realizados de forma natural, usando o próprio obstáculo como prolongamento de seus corpos. A concentração e a prudência são fundamentais. Nenhum equipamento de proteção é utilizado. Calça, camiseta leve e um tênis esportivo são suficientes para que o praticante comece a desafiar seus próprios limites e as estruturas da cidade ou do campo.
De acordo com Jean Wainer, de 26 anos, essa arte não tem nada a ver com esporte radical. “É preciso muita prudência para entender que não se trata de correr riscos e sim de estar preparado para eles. Os mais experientes sempre advertem para não fazermos nada sob o efeito da adrenalina. Necessitamos estar sempre calmos”, explica.
O parkour visa à longevidade e não a uma emoção momentânea. O ideal é que os interessados comecem pela preparação física, para que, então, passem a treinar as técnicas básicas. A próxima fase é trabalhar o controle da mente, como a concentração e o próprio medo. Só depois que ambos forem dominados os saltos de lugares mais altos podem ser arriscados.
“Samparkour”
Os traceurs aprendem variadas técnicas para que os movimentos sejam realizados de forma natural, usando o próprio obstáculo como prolongamento de seus corpos. A concentração e a prudência são fundamentais. Nenhum equipamento de proteção é utilizado. Calça, camiseta leve e um tênis esportivo são suficientes para que o praticante comece a desafiar seus próprios limites e as estruturas da cidade ou do campo.
De acordo com Jean Wainer, de 26 anos, essa arte não tem nada a ver com esporte radical. “É preciso muita prudência para entender que não se trata de correr riscos e sim de estar preparado para eles. Os mais experientes sempre advertem para não fazermos nada sob o efeito da adrenalina. Necessitamos estar sempre calmos”, explica.
O parkour visa à longevidade e não a uma emoção momentânea. O ideal é que os interessados comecem pela preparação física, para que, então, passem a treinar as técnicas básicas. A próxima fase é trabalhar o controle da mente, como a concentração e o próprio medo. Só depois que ambos forem dominados os saltos de lugares mais altos podem ser arriscados.
“Samparkour”
Em meio a prédios modernos e históricos, praças, museus e estádios de futebol, nasce um novo ângulo da cidade de São Paulo apresentado pelo curta-metragem “Samparkour”, de Wiland Pinsdorf.
Mostrar a arte do parkour foi considerado um desafio para a equipe e para o protagonista, um dos mais experientes traceurs, Zico Corrêa. “Em alguns lugares, eu, que estava atrás da câmera, utilizei equipamentos de segurança em altura e cordas e tivemos ajuda de um bombeiro. Mas o Zico enfrentou tudo na raça mesmo. O risco é inerente ao parkour”, detalha o diretor.
Durante os seis dias de gravações, os movimentos precisaram ser repetidos pelo menos três vezes. O resultado pode ser visto em pouco mais de seis minutos, que mostram Zico se equilibrando no topo de edifícios de mais de 30 andares e marcos históricos da cidade. “Precisei me concentrar muito e esquecer o que estava acontecendo à minha volta, porque era uma oportunidade de fazer uma movimentação legal, sem me importar com a câmera”, finaliza o traceur. “Samparkour” pode ser visto em http://samparkour.com.br/
Mostrar a arte do parkour foi considerado um desafio para a equipe e para o protagonista, um dos mais experientes traceurs, Zico Corrêa. “Em alguns lugares, eu, que estava atrás da câmera, utilizei equipamentos de segurança em altura e cordas e tivemos ajuda de um bombeiro. Mas o Zico enfrentou tudo na raça mesmo. O risco é inerente ao parkour”, detalha o diretor.
Durante os seis dias de gravações, os movimentos precisaram ser repetidos pelo menos três vezes. O resultado pode ser visto em pouco mais de seis minutos, que mostram Zico se equilibrando no topo de edifícios de mais de 30 andares e marcos históricos da cidade. “Precisei me concentrar muito e esquecer o que estava acontecendo à minha volta, porque era uma oportunidade de fazer uma movimentação legal, sem me importar com a câmera”, finaliza o traceur. “Samparkour” pode ser visto em http://samparkour.com.br/
Alunos do curso de Produção de Eventos da UAM, em comemoração ao Ano da França no Brasil, apresentaram o evento “Le Petit Parkour”. Além dos movimentos e habilidades dos traceurs convidados, o público presente pode conhecer um pouco sobre a modalidade e praticar alguns movimentos. O evento foi realizado no Campus Vila Olímpia (UAM) onde foi montado um circuito com obstáculos improvisados e o público presente pode conferir as acrobacias de perto e sentir um pouco do que é “Parkour”. Para realização do evento contamos com a colaboração de várias empresas que apoiaram o evento e também colaboração de voluntários e amigos durante o evento.
Queríamos mostrar outro lado da cultura francesa e não o estereótipo que todos já conhecem como as exposições de arte, dança e música. Por isso, escolhemos o Parkour, que era algo jovem, urbano tinha tudo a ver com o nosso público presente”, explica o estudante de Tecnologia em Eventos, João Paulo Barile, um dos organizadores. Além de João Paulo, assinam a organização Bruna Kao, Carolina Ahualli, Layla Gervay, Jessica Medeiros e Viviane Mayumi. Confiram abaixo o vídeo gravado pela TV-Anhembi que cobriu o evnto durante sua realização.
INTERVALO ANIMADO
Por: Nataxi Araújo
Puts... Parkour é muito legal, mas, porra, meu joelho dói só de pensar em fazer aquelas acrobacias, hehehe.
ResponderExcluirPorra que legal o curto e o evento na Anhembi. Foi legal ver vc sendo entrevistado João, curti mesmo.
É legal que o Parkour tem uma filosofia por trás muito legal. Eu fiz um trabalho de semiótica para a faculdade de História uma vez que analisei uma placa que dizia em inglês: "One way" e uma pessoa escreveu embaixo "It's not my way"... O Parkour é um pouco isso. A arquitetura traça o seu caminho, porém, o Parkour te dá novas possibilidades de usar os "obstáculos". É bem interessante. Pena que meu joelho não deixa eu ultrapassar a linha da admiração, hehhe.
Abraço
huahuahuah isso mesmo eles tem toda uma filosofia e tal, foi muito legal o evento. eu achei super interessante essa parada de parkour e até criticava antes achava maior besteira depois que tive que conhecer a fundo etendi a filosofia deles mas também vou ficar só admirando
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