Mulheres do Planeta

À partir de 11/06 até 11/07 a Oca, no Parque do Ibirapuera, recebe o artista marroquino, Titouan Lamazou - que apresenta sua exposição, Mulheres do Planeta. A exposção conta com cerca de 2 mil pinturas, filmes, aquarelas, fotos e textos, além de espaços para o público descansar e assistir a shows.

Atleta e campeão de vela, Lamazou ficou impressionado quando, em uma viagem ao Chifre da África, em 2002, deparou-se com o primitivo ritual de mutilação da sexualidade feminina. Desde então, começou a jornada para retratar a mulher contemporânea, o que incluiu viagens por inúmeros países, pesquisando histórias e traçando retratos.

O Brasil esteve na mira de sua câmera e pincéis: visitou o País pela primeira vez nos anos de 1970, motivado pela obra de Guimarães Rosa, especialmente Grande Sertão: Veredas. Tamanho o seu carinho por esse livro, que quando perdeu sua tradução, durante um campeonato de vela, foi à Aliança Francesa do Rio de Janeiro e xerocou cada página da publicação. Nessa mesma competição, cruzou a linha do Equador e fez uma oferenda especial. "É tradição dos marinheiros dar um presente a Netuno nesse ponto. Então joguei todas as páginas de Grande Sertão, um presente digno."

Seu trabalho em defesa dos direitos femininos tem o apoio da Unesco, que concedeu a Lamazou o título de Artista pela Paz, em 2003. Criou há um ano a ONG internacional Lysistrata (em homenagem à personagem de Aristófanes, que comanda uma greve de sexo como estratégia para terminar a Guerra do Peloponeso). O objetivo é oferecer capacitação para mulheres do Congo, França e também do Brasil.

Por: Johny Barile

A soberba que alimentamos !!!

Até que ponto pode chegar o sentimento de superioridade do ser humano? Não sabemos. O que posso afirmar é que todas as pessoas sem exceção nenhuma julgam uns aos outros impiedosamente.

3 pessoas com um objetivo em comum e que viveram situações idênticas

partilham de um dom, dom que a aparência não lhes pode tirar. Aparência relativa que a sociedade impõe acima de tudo, com critérios e valores muitas vezes fúteis mas que todos nós seguimos rigidamente.

Essas pessoas foram pré-julgadas, satirizadas, sub-estimadas são vários o adjetivos que poderia citar mas não há necessidade, tudo pela aparência, tudo por não se encaixarem nos padrões, tudo por serem relativamente diferentes. Mas o fato de

não agradarem pela aparência os tornam mais especiais, ai esta mais um exemplo de pré-conceito, pois imaginamos, como alguém com essa aparência pode ter tal qualidade. E é assim dia a após dia, julgamos e somos julgados, mas há um grande perigo nesses pré-julgamentos que fazemos, o perigo de sermos surpreendidos e termos que engolir nosso orgulho goela abaixo, como essa 3 pessoas que uso como exemplo fizeram magnificamente.

Ao final cabe o velho e desgastado dito popular, o de "não escolher o livro pela capa", tão simples mas não conseguimos.

NEAL E. BOYD, PAUL POTTS e SUSAN BOYLE são participantes de edições diferentes dos reality show's conhecidos como Britains's Got Talent e America's Got Talent, e em todas as edições não foi diferente, ao entrarem no palco para as apresentações, o sentimento era de deboche, descrédito e todas as vezes os jurados, plateia e acredito que telespectadores eram surpreendidos por um show de talento que muitas vezes levaram as lágrimas os espectadores e jurados e obrigando aos jurados à pagarem caro por desafia-los tendo eles então que rasgar elogios logo depois de terem quase humilhado essas pessoas.

Nem mesmo as crianças são poupadas pelos impiedosos jurados, mas quando vêem a qualidade e o talento que esta diante deles não se contem, mesmo porque não conseguiriam. Talvez seja esse o segredo do sucesso desses programas, o imprevisível.

Por: Johny Barile