Quando acordo ainda vejo o verde do mato azul do céu, o branco das nuvens e o vulto do beija flor.
Às vezes ainda vejo as cores do arco-íris depois da chuva. Que fez purificar o azul e o branco do céu
Mas onde vivo?
Vivo na metrópole onde pessoas mortas são obrigadas a viver por entre espaços inabitáveis, dissipando o dispensado consumindo o consumido subordinados a só um vindouro sem grandes promessas, sem futuro...
Onde o preto o marrom o cinza e todas as cores mortas, frias geladas estão tomando conta do vermelho do amor que presente num coração..
Sangra.
Em todo escuro a sempre uma pequena suplica de.
Me ajude
E passamos à frente sem ao menos saber o que se passa.
E eles só buscam a cor branca da paz. E muitas vezes vivem em ambientes frios medonhos com o ar de verde’lho? O ar da esperança? Vivem, em volta de árvores mato e estes mesmo estão ao centro de Automóveis que se movem pra lá e pra cá.
Num gesto dançante, irritante que os mais cultos e sábios e pensadores não o dispensam.
Com seu rico jardim onde as flores recebem tratamento de majestade.
Onde os seus aposentos recebem cuidado de infectologistas.
Onde a temperatura é realmente temperada!
E esses. Já tentou pedir-lhes ajuda?
Não da é impossível, pois os mesmos são podres sem espírito.
Sem compaixão sem o amor
Que cujo silencio de sua sala de estar, mata....
Transborda a tristeza ao não chegar de sua visita...
Estão sozinhos?
Não eles jamais estão
Acompanhados...
Eles os comem uns aos outros andam sobre fezes, alimentam-se do morto do desprazível e sorriem sobre urina de seus lacto bacilos vivos.
A podridão é seu recinto. Eles são incapazes de se notar
E seu lugar de descanso? É o cemitério. Onde os minúsculos e invisíveis seres vivos os tornam iguais aos seus oponentes.
De quem vos falo? Do rico e do pobre do honesto e do terrível corrompido.
Isto é o Morador de Rua e seus Plenipotenciários.
Onde estamos agora? Vivendo uma revolução de pelintras mesquinhos sobrevivendo de um suor não dele retirado!
Metrópole aos seus moradores menos dignos financeiramente só resta um vindouro
é um futuro de morte!
Pois jamais serão iguais aos seus Opostos, pois a dignidade esta longe bem longe de ser uma qualidade de um plenipotenciário!
Por: Luan Júlio
Nenhum comentário:
Postar um comentário