O BLOG DA OPINIÃO BEM TEMPERADA

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Direitos e Cidadania


Vejo que começo de uns anos para cá a surgir alguns movimentos interessantes na luta pelos direitos sociais e a qualidade de vida dos brasileiros, interessantes porque são inteligentes e bem organizados. Movimentos como o Instituto Akatu www.akatu.org.br ou o Instituto Ethos www.ethos.org.br, o primeiro procura trazer conscientização e soluções inteligentes na maneira de consumir, de como aproveitar melhor os recursos naturais e os insumos necessários à vida cotidiana, economia de energia elétrica e água, entre outros. Já o segundo visa ajudar as empresas a gerir seus negócios de forma socialmente responsável, tornando-as parceiras na construção de uma sociedade justa e sustentável, que é um grande exemplo dessa nova forma de organizar-se que torna mais eficaz a luta e a vontade de mudar o que é preciso.

Eu vejo que atitudes inteligentes e conscientes levam a hábitos melhores e equilibrados, e o caminho melhor a ser seguido é lutar pela inclusão social, ou seja, poder acessar serviços essenciais a todos como, por exemplo, a qualificação profissional e a inclusão digital.

Estar qualificado num mercado regido pela reestruturação produtiva e baseado no consumo, no marketing, na tecnologia em constante evolução, é fundamental para a sobrevivência do individuo como um todo, ou seja, é necessário ter no mínimo uma qualificação básica profissional para que o individuo possa exercer alguma função no mercado que resulte em recurso financeiro a fim de prover, no mínimo, suas necessidades básicas e de sua família e também poder ampliar seu conhecimento, formar opinião para que ele expresse sua idéias e impressões a todos de maneira qualitativa, até mesmo pela internet.

Também percebo que grande parte da sociedade é passiva as injustiças sociais e ao caos político e urbano que vivemos, assiste e indigna-se com tudo, porem não age por falta de organização, tempo e estímulo, principalmente devido aos diversos compromissos profissionais e pessoais que impedem sua ação, ao menos é o que todos alegam ao serem questionados sobre se participam ou querem participar de alguma iniciativa dessas.

Em minha opinião o cidadão deve sair da demagogia de seu discurso e começar a agir, ser mais pratico, direcionar os seus esforços pouco a pouco em partes, começar ajudando sua comunidade, próximo de onde vive ou trabalha, pintando a escola do seu bairro ou limpando a praça pública, para gradativamente, a medida de seu tempo, dar continuidade a seus esforços e condicioná-los a efetivos e importantes projetos 

Por: Léo Cardi

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