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sexta-feira, 15 de maio de 2009

Noticia do Palhaço!


Gente, mais uma quente do palhaço!


Tirem suas proprias conclusões.


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15/05/2009 - 10h53

Deputado embolsa auxílio-moradia e financia apartamento no DF

Piero Locatelli - Do UOL Notícias - Em Brasília.


Deputados e senadores podem embolsar a verba de auxílio-moradia e gastá-la como bem entendem. Exemplos mostram que parlamentares recebem a verba, que deveria ajudá-los a manter uma residência em Brasília, e usam ao alugar uma casa ou pagar um hotel, mesmo se tiverem casa fixa na capital. Ou, ainda, para pagar prestações de uma residência própria. É uma espécie de programa "Minha Casa, Minha Vida" exclusivo do Congresso. A verba foi criada em 1988 com caráter temporário, pelo então deputado Ulysses Guimarães. Não havia apartamentos para todos e, assim, a verba ajudaria o restante dos parlamentares a se manterem em Brasília.
Apesar de temporária, ela continua em vigência até hoje -mais de vinte anos depois. Em 1993, um subterfúgio foi criado pelo deputado Inocêncio Oliveira (atualmente no PR-PE) para que os congressistas pudessem incorporar esse benefício ao salário sem emitir recibos. O novo parágrafo da norma, adicionado na época, diz o seguinte: "A não-comprovação da despesa, a partir de 2 de fevereiro de 1993, implicará desconto do imposto de renda, na forma da lei". Ou seja, os deputados poderão receber a verba mesmo sem apresentar recibos de aluguel.Na Câmara dos Deputados, essa verba é de R$ 3.000 mensais. No Senado, ela é de R$ 3.800. Alexandre Silveira (PPS-MG) é um exemplo de como essa verba pode ser usada pelos deputados. Ele incorporou a verba ao salário e compra um apartamento, localizado em área nobre de Brasília, em prestações. O edifício Biarritz, no centro de Brasília e a dez minutos do Congresso, tem apartamento de 44 m², avaliado em R$ 360 mil por corretores. É uma dessas unidades que Alexandre está comprando. Outro exemplo é a deputada Rita Camata (PMDB-ES), casada com Gerson Camata (PMDB-ES). Apesar de o casal possuir residência em Brasília, eles não abdicaram da verba. São R$ 6.800 a mais nas contas da Casa para gastarem como bem entenderem.Vale registrar que o deputado Alexandre e o casal Camata pagam Imposto de Renda, de 27,5%, sobre essa verba de auxílio-moradia. Mesmo assim, o desvio de finalidade continua aparente. Mais casos semelhantes devem existir, mas o Senado e a Câmara não divulgam quais congressistas estão nessa situação. O UOL Notícias pediu uma lista com os adeptos da prática, mas não foi atendido. Mais uma prova de que é uma transparência postiça a que foi anunciada depois do estouro da atual onda de escândalos.

Será que um dia veremos nossos direitos serem respeitados?

Será que um dia veremos nossos representantes o serem de fato?

Sendo éticos, transparentes e corajosos no enfrentamento da corrupção?


Vamos colocar o nariz de palhaço!

Por: Leo Cardi

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